quinta-feira, 17 de março de 2011

O Pastor da Igreja Universal >> IURD


Eu sou obreiro da sede regional de uma igreja grande em São Paulo (SP), onde trabalho e frequento durante a semana e finais de semana. Viajo para o interior com a minha família, para uma chácara que temos em uma cidade muito pequena. Lá existe uma IURD, onde frequentamos todos os domingos.
A igreja é muito simples. O ar condicionado deu lugar ao bom e velho ventilador da marca “Ventisilva”; os bancos almofadados brancos de catedral – como dizem os obreiros – são substituídos pelos bons (ou ruins) e velhos bancos de madeira (ou de pau), e damos graças a Deus quando o pastor pede para que fiquemos de pé (bem diferente das catedrais e sedes regionais, onde daria até para dormir nos seus bancos confortáveis).
Nessa igreja há o pastor titular e o auxiliar. Apenas dois pastores para atender a demanda espiritual de uma cidade inteira, bem diferente da minha sede regional, que possui sete pastores.
Nesses dias, em uma viagem entre a capital e o interior de São Paulo, a esposa do pastor sofreu um grave acidente e foi parar na UTI. A igreja ficou chocada. Todos imaginaram que no dia seguinte o pastor auxiliar iria realizar a reunião, mas, para a nossa surpresa, lá estava o pastor titular, pregando com uma fé incrível, como se nada tivesse acontecido. Nem o seu semblante estava entristecido. Muito pelo contrário, estava abençoando a vida do povo que o Senhor Jesus confiou em suas mãos.
Quando o pastor auxiliar da minha igreja casou-se, me ligou pedindo ajuda na mudança. As únicas coisas que ele e a sua esposa tinham eram apenas uma caixa de talheres e pratos e uma mala de roupas. Inclusive, fui eu que dei o botijão de gás para o pastor.
Em outra ocasião, o pastor regional da minha igreja chamou-me para ajudar na mudança. As únicas coisas que transportamos dos pertences dele foram as malas de roupas. Só isso. Só isso. Carro e casa ficaram, e o pastor foi embora.
Pastor da Igreja Universal é assim. Não tem carro, não tem dinheiro, não tem folga, não tem casa, não tem simplesmente nada, apenas a roupa do corpo e a sua esposa.
Pastor da Igreja Universal não tem nem o direito de chorar uma eventual morte de um ente querido. Pastor da Igreja Universal não tem direito de descansar, de se divertir, de ter entretenimento, de juntar bens. Isso porque a vida do pastor não é dele, mas pertence ao altar, ao povo, ao Senhor Jesus.
Muitos meninos de 15, 16, 18 anos, quando veem o pastor regional da sua igreja, ou o bispo da sua catedral andando num carrão, mandando e desmandando, logo pensam: “Quero ser pastor.”
Muitos entraram na Obra com essa visão: ser servido, dar ordens, ser chefe de alguém. Mas, quando se deparam com uma realidade bem diferente, muitas vezes, até de fome, esses mesmos meninos ligam para a casa da mamãe pedindo para voltar, ou então vão para outra denominação, para ter carro e igreja grande.
O único direito do pastor da Igreja Universal é de servir e abençoar as vidas alheias, é de salvar almas do inferno, é de curar e libertar. O único direito do pastor da Igreja Universal é o galardão que o aguarda na Nova Jerusalém.
Muitos podem pensar que os pastores estão perdendo. Ao contrário, estão ganhando.
Hoje, no átrio, desfruto de tudo o que Deus me emprestou: carros, casas, empresas. Porém, tenho consciência de que os meus pastores, que não possuem nada disso, possuem um privilégio muito maior que o meu, o de estar em cima do altar. Isso é melhor e muito mais precioso do que ter todo esse mundo aos seus pés. É mais precioso do que ter todo o dinheiro desse mundo em suas mãos.
Que o Senhor Jesus abençoe a todos.
Obreiro Carlos Alberto
Fonte: Cristão da Universal

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

À vontade de Deus.

           Você já percebeu que na oração do pai nosso, tem aquela parte que diz: "Seja feita à Tua vontade, assim na terra como no céu". À vontade de Deus, assim como nos céus, tem que ser feita na terra.
           Quando nós queremos algo de Deus, nós pedimos em oração, e lutamos muito para conquistar aquilo, nós podemos ir até o fim. Você já viu uma criança que pede uma coisa para o seu papai, e faz tudo por aquilo, ele não quer saber quanto custa, pode até se espernear no chão, chorar gritar. E chega uma hora que o pai não aguenta mais, tanto drama, e dá para o seu filho o que ele tanto quer. E depois o filho brinca um pouquinho, se cansa e joga fora.
             Assim é com Deus também, você pode até estar como essa criança, lutando, clamando por um sonho que você quer: "Òh meu Deus o Senhor tem que me dá isso, tem que me dar aquilo, porque está escrito na tua palavra Senhor". É errado você fazer isto? Não. Mas você já reparou que à vontade de Deus tem que ser feita na terra assim como nos céus, então, às vezes você almeja uma coisa, mas será que isso é da vontade de Deus? Será que você está colocando à vontade de Deus em primeiro lugar? ou é a sua vontade que está em prioridade?
              Pense nisso, porque de tanto você se espernear, infelizmente Deus pode acabar te dando, e depois você olha pro que você recebeu e não se agrada.
              Então à  partir de hoje, quando terminar sua oração, diga :"Meu Deus acima de tudo que eu pedi, que primeiramente, seja feita à sua Vontade.
              Feito assim, nós não vamos nos preocupar com nada porque tudo o que vier vai ser da Vontade de Deus. Tá ligado?!
              Fique na Fé!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

10 Passos para uma Evangelização Eficaz!

10. Acompanhar os primeiros passos do evangelizado até que este se baptize nas águas:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, baptizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
Evangelização significa:
1. acto ou efeito de evangelizar; 2. pregação do Evangelho; 3. ensino ou vulgarização de uma doutrina ou sistema.
A evangelização, no sentido do cristianismo, teve início com o próprio ministério de Jesus Cristo que, ao escolher os Seus doze discípulos, os preparou para espalhar a Sua mensagem.



9. Apresentar o evangelizado ao seu pastor local e orar pela pessoa até que a mesma se firme na Verdade:
O acompanhamento é de suma importância. A pessoa precisa de apoio e atenção espiritual até se tornar independente – ela e Deus. E um dos mandamentos de Cristo é: orai uns pelos outros. “sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados” (Tiago 5.20).



8. Marcar um encontro com a pessoa na Igreja – dia e horário, se não puder levá-la no momento:
Existe uma diferença entre convidar e levar as pessoas ao Reino de Deus. Não estamos a falar em forçar a pessoa a algo, mas do espírito com que se sai para evangelizar: levar as pessoas à salvação ou não.
“… Sai depressa para as ruas e becos da cidade e trazei para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (Lucas 14.21).



7. Tirar as dúvidas relacionadas com a Bíblia, com Deus e com a Igreja, na hora:
A fé é a crença sem limites, por isso toda a dúvida deve ser eliminada. Um conselho: duvide da sua dúvida.
“… porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele” (Marcos 11.23).



6. Avisar o evangelizado de que sentimentos e pensamentos negativos surgirão, pessoas falarão mal da Igreja, tudo para o confundir e desanimar, para que não venha à Igreja. Ele tem que ser forte e superar tudo isto:
Vacinar a pessoa de que o mal vai contrariar a sua convicção, usando os incrédulos para falar mal da Igreja e da sua fé. A pessoa tem que ter a consciência de que uma coisa é crer em Deus e outra, completamente diferente, é buscar a Deus. E por que motivo é importante ir à Igreja? A Igreja tem uma atmosfera propícia para se ter um encontro com Deus, pois ali se ouve a Palavra de Deus, os casos verídicos e as palavras positivas, que tornam uma pessoa forte e motivada.
“O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera” (Mateus 13.22).



5. Profetizar e determinar que aconteça o necessário:
Poucas pessoas sabem que a palavra tem espírito. Entre outras finalidades, Jesus usava o poder da palavra para curar os enfermos e libertar os oprimidos. Todo o Seu trabalho resumia-se ao uso da palavra.
“Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus. (…) Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.18 e 20).



4. Desafiar o evangelizado e nunca colocar em questão a sua vida pessoal e espiritual (por exemplo, afirmar que se Deus não fizer isto, não creio mais n’Ele, saio da Igreja, não falo mais da Bíblia…):
Deve desafiar a situação em que o evangelizado vive (doença, vícios, problemas familiares, desemprego…), pois para Deus não há impossíveis. Nunca colocar a sua vida pessoal e espiritual em perigo, mas desafiando que se nada acontecer na vida da pessoa, ela não precisa de voltar à Igreja.
“… Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o que nele se refugia” (Salmos 34.8).



3. Falar do que Deus fez na sua vida e das suas experiências:
A evangelização eficaz não é aquela que começa por falar da Igreja, da reunião x ou y, mas sim aquela que começa por falar do poder de Deus na sua vida; do que Ele lhe proporcionou através do uso da fé (cura, libertação de vícios, prosperidade, paz…).
“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demónios; de graças recebestes, de graça dai” (Mateus 10.8).



2. Ir ao encontro dos necessitados (ruas, hospitais, estabelecimentos prisionais, manicómios, etc.):
Sabemos que o diabo não permite que as pessoas procurem a ajuda de Deus. Então, não podemos ficar à espera! Orar e jejuar ajuda-nos a ter capacidades espirituais para auxiliar o necessitado, mas precisamos de ir ao seu encontro.
“Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la?” (Lucas 15.4).
Seguem-se alguns pontos-chave que nos mostram como a tornar eficaz:



1. Evangelizar os sofridos, os desesperados:
Evangelizamos todas as pessoas, as que estão bem e as que estão mal, as alegres e as tristes, as pobres e as ricas. Contudo, devemos dar prioridade à pessoa que está sofrida e desesperada, porque está mais propensa à loucura, que é o suicídio.
“Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes (…) pois não vim chamar justos, e sim pecadores (ao arrependimento)” (Mateus 9.12-13).
Por favor, divulgue este ensinamento na sua igreja local, regional e estadual!